23 de agosto de 2013

Empresa condenada a indenizar por cano de ferro em garrafa de refrigerante


Fonte: Internet

O juiz Pedro Silva Corrêa, em auxílio no 3º Juizado Cível de Goiânia, condenou fábrica de refrigerantes a pagar R$ 10 mil reais de indenização a cliente, que encontrou um cano de ferro de aproximadamente 10 centímetros em uma garrafa de Coca-Cola de 600 ml.
A consumidora relatou que comprou a garrafa de refrigerante e, ao tentar ingeri-la, percebeu a presença de objeto estranho em seu interior, momento em que constatou que se tratava de um cano de ferro. Ela entrou em contato com a indústria de refrescos, que teria recolhido o produto em sua residência, juntamente com o cano de ferro, e informado que os submeteria a análise.
https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gifEm suas contestações, a empresa sustentara ser impossível a existência de objeto estranho em uma garrafa fabricada em suas dependências, uma vez que adota rígidas normas de segurança e alto grau de controle de qualidade na produção e distribuição de seus produtos.
Apesar de citada e intimada, a empresa de refrigerantes não compareceu a audiência de conciliação, instrução e julgamento e, diante disso, foi decretada sua revelia. De acordo com Pedro Silva, competia a ela provar que não colocou o produto no mercado de consumo, ou que não houve defeito ou, ainda, que a culpa pelo surgimento de objeto estranho na garrafa era exclusivamente da consumidora.O magistrado lembrou que o artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece ser da responsabilidade do fabricante a reparação dos danos causados aos consumidores por vícios nos produtos. Ele ponderou que, embora não tenha sofrido problemas de saúde pela ingestão da bebida, a cliente passou por abalo moral com o ocorrido.
“Deve-se levar em consideração que a preocupação com a vida, saúde e bem-estar é característica inerente à pessoa humana, motivo pelo qual ingerir produto no qual se encontrava objeto estranho gera incômodo que vai além daquele que pode ser caracterizado como mero dissabor”, frisou. 
Fonte: Poder Judiciário do Estado de Goiás.

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